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sábado, 21 de abril de 2012

Metal Open Air: apesar de tudo, shows recomeçam


Apesar das controvérsias, problemas de camarim e desmontagem de um dos palcos, o festival Metal Open Air dará continuidade com algumas atrações hoje.
Neste instante, a banda Ácido está no palco, e a produção ainda promete shows do Legion Of The Danmed, Dark Avenger e Udo.
A situação parece, claro, cada vez mais fora de controle, com 30 das 47 bandas canceladas, cada vez menos informações oficiais e uma estrutura que está sendo desmontada.
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Hangar: Aquiles Priester conta detalhes sobre o MOA


MiG 18 – Aquiles, os fãs do Hangar, do metal nacional e até do metal mundial ficaram pasmos com a desistência do Hangar no festival Metal Open Air, o que de fato ocorreu? O que os produtores do MOA alegaram pra banda?
Aquiles Priester – A situação não é de agora. Quando você acerta um show ou qualquer tipo de evento, junto com o contrato você acorda vários detalhes de cachê, deslocamento, equipamento e logística. O contrato nunca chegou. A comunicação com os organizadores sempre foi difícil. A confirmação de hotel chegou somente dois dias antes do evento, quando já estávamos na estrada. Começamos a solicitar o que havíamos combinado e ficamos estacionados em Fortaleza esperando pela solução. Na manhã da quinta feira, dia 19, eles entraram em contato e ofereceram apenas 35% e o restante no dia do festival. Como já era manhã do dia 19 e estávamos de ônibus, não havia tempo para chegar a São Luis para o show. De qualquer maneira, sem o combinado sendo acertado, não aceitaríamos expor a banda a uma situação arriscada de viajar tantos quilômetros e não saber como seríamos recebidos ou se seríamos pagos. Por maior que seja o nosso amor ao metal, não podemos tocar de graça. Isso é nosso trabalho e ninguém trabalha de graça!
MiG 18 - Esse cancelamento acarreta uma série de problemas logísticos pra banda. Onde vocês estão hoje, o que estava planejado e o que farão para contornar o problema?
Aquiles - Nunca tocamos sem o nosso próprio backline. Fazemos questão de ir com nosso ônibus levando toda a estrutura da banda. Uma opção que é nossa, ao contrário das outras bandas que iriam de avião e tocariam com backline local. Seriam mais de 4.000 km de São Paulo até São Luis, mas não importa, todos sabem que trabalhamos assim. Na ida para São Luís marcamos alguns workshops nas cidades de Palmares, Recife e Caruaru em Pernambuco, Picos no Piauí e Fortaleza no Ceará. Para fazermos essa viagem para tocar no M.O.A. recebemos um adiantamento de 25% do nosso cachê, que não cobriria nem metade da nossa viagem até lá. Os workshops foram um sucesso de público e podemos ver o quanto a banda cresceu no Nordeste e o quanto é importante fazer esse trabalho de divulgação em locais onde nunca uma banda de metal esteve, como em Picos e Palmares. A medida que os dias foram passando, e não havendo nenhum tipo de contato, fomos ficando preocupados e também muito atentos aos sinais que vinham do M.O.A. Se não fossem os outros eventos marcados, o prejuízo da banda seria muito maior. São esses prejuízos que desistimulam as bandas e fazem as atividades serem encerradas.
MiG 18 - Quantas pessoas estão envolvidas na equipe do Hangar, sofrendo com estes problemas junto com você, e quanto de equipamento vocês carregam?
Aquiles - Viajamos com 11 pessoas, 5 da banda e uma equipe com motorista, uma pessoa que vende nosso merchandising, o engenheiro de som e 3 roadies. Levamos cerca de 6 toneladas de equipamento com o ônibus, um total de cerca de cerca de 15 toneladas. Estamos agora todos aqui em Fortaleza, parados, pois com o cancelamento do M.O.A. temos somente um workshop dia 25 em Goiânia. Toda essa despesa será nossa. Serão três dias parados mais a volta sem o complemento do nosso cachê. No entanto, em momento algum pensamos em cancelar a nossa apresentação em Goiânia, pois nosso fãs não têm nada a ver com as falcatruas da De Negri Concerts e Lamparina Produções. Se cancelássemos, seríamos iguais a eles… O que temos de mais importante na história da banda é o nosso caráter. Não temos o rabo preso com nínguém e podemos sustentar a nossa opinião sem medo algum… Somos independentes!
MiG 18 - Como um renomado artista mundial, você procurou saber de outras bandas e artistas, tanto nacionais quanto estrangeiras, se estão passando pelos mesmos problemas?
Aquiles – Durante o mês de março eu estava em tour com o guitarrista Tony MacAlpine, porém sempre atento, sempre cobrando a organização do festival. Durante a semana falei com algumas pessoas e todas estavam com os mesmos problemas. Não compro a briga de ninguém de graça e tenho muito orgulho de termos sido a primeira banda a comunicar oficialmente que não participaríamos por falta de cumprimento de contrato. Depois da gente, todo mundo que estava na situação, resolveu abrir a boca e falar sobre essa vergonha nacional.
MiG 18 - Você considera o ocorrido um desrespeito maior com quem? As bandas nacionais, as bandas internacionais ou os fãs?
Aquiles - Você tem que realizar projetos quando está realmente preparado para aquilo. Nesse caso não havia espaço para erros. Existe uma grande chance de virarmos uma piada do metal mundial pela desorganização. Imagine o mundo todo falando sobre esse fisco no mundo metal? Tenho muita pena das pessoas que realmente trabalha a sério com isso.
MiG 18 - Vocês chegaram a cogitar o fato de tocar no festival mesmo sem as garantias contratuais como algumas bandas estão fazendo?
Aquiles - Nunca. Sair da sua casa somente para ter o nome da sua banda em um cartaz de festival aqui no Brasil não seria apropriado para o Hangar. Nós somos o tipo de banda que tenta levar o metal a todos os lugares possíveis com a nossa própria estrutura. Fizemos um workshow na cidade de Palmares em Pernambuco na última sexta feira para duas mil pessoas. Se as outras bandas querem tomar uma passagem só de ida para o festival e ficar pedindo a passagem de volta e o cache é problema deles. Você tem que valorizar o que voce faz. Não dá para dar de graça a única coisa que você faz para viver. Não podemos chegar num posto de abastecimento, dizer que amamos nossa arte e que tocamos de graça num festival em São Luís ao meio dia, e que agora precisamos que eles nos dêem combustível de graça, por que todo mundo ouve música no carro. O cara vai rir e vai dizer: cada um com os seus problemas…
MiG 18 - Você já tocou em grandes festivais na Europa e no Japão, esse fato mostra que o Brasil ainda está despreparado para eventos de grande porte para o Metal?
Aquiles - O Brasil já teve muitos festivais organizados e sérios. Não seria correto generalizar. No caso do M.O.A. parece que era uma coisa meio que anunciada. Já no início, se apropriaram de um nome que não era deles… Muita gente já estava esperando algumas confusões. Temos que torcer agora que os efeitos no mundo sejam pequenos porque a falcatrua rolou solta.
MiG 18 - O que falta para atingirmos uma excelência em produção de festivais? Apoio governamental, patrocínio, divulgação em massa ou mais profissionalismo por parte dos envolvidos?
Aquiles -- Organização, só isso. O público quer shows de metal. Só precisamos mudar a imagem do metal… Não precisamos mais do estereótipo que o cara curte metal adora estar bêbado e drogado e não pensa no seu futuro… Isso já era, é coisa do passado. Nunca quis essa imagem para minha carreira e muito menos para o Hangar. O Hangar é um case de sucesso… Nos mantemos em atividade o ano todo, cuidamos de tudo em torno da banda (merch, divulgação, prensagem de CDs, agendamento de shows e workshops, empresariamento, site, etc) e não dependemos de ninguém, a não ser dos nossos FÃS! Não aceitamos tocar de graça nem na Europa com passagens pagas. Já nos ofereceram para ser banda suporte de algumas turnês para tocar em troca de comida, transporte e venda de merch. Não vou viajar, ficar um mês fora de casa e voltar com as mãos vazias… Não dá mais para ser irracional. Precisamos arriscar até onde não arriscarmos a integridade da banda.
MiG 18 - Você ainda acredita que podemos um dia ter um grande festival de metal nos moldes do Wacken ou Sweden?
Aquiles - Com certeza. Tem gente séria e competente o suficiente para realizar eventos aqui no país.
MiG 18 - Estes problemas com o MOA mancham a imagem do Brasil com as bandas gringas?
Aquiles - Vamos esperar mais um pouco, só está começando, mas com certeza se alguma coisa não estiver de acordo, eles irão reclamar muito! Tudo pode prejudicar. O cara sempre vai pensar duas vezes antes de vir ao Brasil.
MiG 18 - Para finalizar, deixe seu recado para os internautas e fãs do Hangar.
Aquiles - Nós estamos aqui para manter a nossa música em primeiro lugar e não vamos mudar nosso pensamento por causa de um acontecimento desses… Sempre remamos contra a maré e isso só nos mostra que estamos certos… Se estivéssemos lá nesse momento, estaríamos abandonados e sem saber para quem recorrer. O prazer do show já teria passado e estaríamos em sérios problemas… Obrigado pela compreensão e pela manifestação de todos VOCÊS!

Fonte: MIG18

Metal Open Air: fã de 10 anos pega munhequeira de Mustaine


Garoto vai ao show do Megadeth (Foto: Alex Trinta)Fã de Megadeth, o garoto João Felipe Girão Guedes, 10, assistiu com os pais - Cibele, 34, e Rubem, 35 - ao show do grupo, que encerrou o primeiro dia de shows do festival Metal Open Air, nesta sexta-feira (20). Após a apresentação, Dave Mustaine, o líder da banda, lançou ao público as duas munhequeiras que usava, uma delas apanhada por João Felipe. (Foto: Alex Trinta)
Garoto de 10 anos é fã do Megadeth (Foto: Alex Trinta)Antes ver a sua banda favorita no palco do MOA, João Felipe também mostrou empolgação durante a apresentação do Exodus, antepenúltima banda a tocar no primeiro dia de festival. "Pulei mais no show deles do que no do Megadeth porque [depois] eu estava cansado, e também porque o ritmo é diferente. Mas eu vim pra ver o Megadeth", disse ele ao G1. (Foto: Alex Trinta)

MOA: palco ainda tem movimento


Embora as bandas internacionais que estão espalhadas em vários hotéis em São Luis ainda não tenham informação sobre o que está acontecendo, a organização do Metal Open Air ainda não anunciou o cancelamento oficial do festival, e inclusive neste momento três mil pessoas presenciam testes de som num dos palcos do Parque Independência, enquanto o outro está sendo desmontado - há boatos que algumas bandas ainda vão se apresentar, mas nada confirmado.
De acordo com O Imparcial, como há protestos por parte dos presentes, a cavalaria da Polícia Militar está no local para manter a ordem e evitar maiores confusões.
Dos 47 grupos que tocariam hoje no evento, 30 já anunciaram oficialmente sua desistência, mas os produtores até agora não emitiram nenhuma nota oficial.

Metal Open Air: Grave Digger confirma cancelamento do festival


O Grave Digger soltou a seguinte nota em seu perfil no facebook:
Para os amigos em São Luis e Brasil.
O Metal Open Air foi cancelado... Problemas entre o promotor, companhia de luz e muitos outros problemas nos forçaram a cancelar a nossa participação no MOA.
Um dia muito triste... Viemos de tão longe para ser parte deste festival, sentimos muito pior todos os fãs que foram a este festival... Os shows em São Paulo e em Curitiba não foram afetados pelo cancelamento do festival.
Vejo vocês em breve !!!


MOA: Blind Guardian cancela show mas produção desmente


Apesar do Blind Guardian ter anunciado o cancelamento de sua apresentação (vide nota abaixo), a produção do Metal Open Air afirma que o evento vai prosseguir, embora maiores detalhes não tenham sido divulgados.
Veja abaixo a nota do Blind Guardian, assinada pelo vocalista Hansi Kursch:
Queridos amigos,
Em 25 anos de nossa carreira conseguimos corrigir todos os problemas para nos certificarmos que nosso show sempre seja realizado.
Não importa quais as circunstâncias, sempre pretendemos tocar. Temos sido extremamente bem sucedidos em evitar cancelamentos, pelo menos até esse momento.
Desta vez, infelizmente, a coisa chega a um final muito triste aqui em São Luís. Devido a grandes problemas técnicos e administrativos, fomos forçados a cancelar o show de hoje.
Pelo que entendemos parece que a produção local não tem sido capaz de garantir um ambiente próprio de festival. As coisas estão muito desorganizadas. Estamos muito tristes com esta situação totalmente insatisfatória, mas os erros cometidos pelo promotor local são enormes.
Sabemos que temos os fãs mais dedicados, e contamos com sua compreensão. No futuro teremos mais cuidado em confirmar tais festivais.
Hansi Kursch – Blind Guardian


Metal Open Air: anunciado o cancelamento do festival


Como já se especulava devido ao grande número de confusões e desistência de artistas, o festival Metal Open Air acaba de ser cancelado. O motivo alegado é a falta de pagamento para a empresa responsável pela sonorização. Há poucos instantes atrás, o Anthrax anunciou o cancelamento da sua participação no evento pela mesma razão. A organização ainda não se pronunciou de forma oficial, mas espera-se que faça isso dentro de instantes.
Neste momento, a tropa de choque da Polícia Militar do Maranhão está no local. Sinceramente, espero que não ocorra nenhum tipo de violência e que os milhares de headbangers que estão e se deslocara até São Luís voltem para casa em segurança.
Lastimável e profundamente lamentável. Que a justiça intime os responsáveis por essa falcatrua gigantesca, a Lamparina Produções e a Negri Concerts.

MOA: comunicado de Roosevelt Bala (Stress) sobre o evento



O líder da banda paraense Stress, Roosevelt Bala (baixo e vocal), novamente se pronunciou sobre o festival 'Metal Open Air'. Confira o depoimento postado no Facebook do músico, pioneiro do Metal brasileiro:

"Caros amigos...
Nesse momento era pra estarmos no palco do MOA, com o Stress, realizando mais um sonho, e fazendo felizes milhares de Rockeiros / Bangers de todo o Brasil , que foram lá pra fazer parte do "maior festival de metal da história do país".

Entretanto, esse sonho virou lenda. O maior fiasco de todas as grandes produções de rock ja feitas em mais de 30 anos. Mais de 15 bandas cancelaram suas apresentações, a sua maioria bandas nacionais, pois, a produção do evento ( Negri Concerts e Lamparina Produções ) não cumpriram cláusulas essenciais nos contratos. Nem mesmo as passagens foram enviadas às bandas, algumas só de ida.Pode?. O que estamos vendo de dois dias pra pra cá é um festival de Incompetência, Desrespeito e Irresponsabilidade, por parte dos "organizadores" do MOA.Público e artistas sendo tratados com descaso, como jamais se viu num grande evento antes. O festival ta rolando, bem "nas coxas",por sinal.As bandas que restaram estão fazendo o melhor possível, o público se mantém educado e participativo, como deve ser,apesar de todas as adversidades encontradas. 

Lamento muito pelos amigos,familiares e fãs, que lá foram (iriam) nos assistir.Pra eles peço "desculpas alheias", pois, as coisas fugiram da nossa alçada.
Estou desapontado,decepcionado,frustrado com todo o ocorrido.O que deveria ser um dia de realizações e muita felicidade se tornou um marco negativo para a história do rock pesado no Brasil.Em poucos dias essas duas empresas de produção conseguiram manchar a imagem de uma cena contruída ao longo de tres décadas de muita luta e superação, iniciada por guerreiros incansáveis como: André Matos, Attomica, Korzus (pendente), Ratos de Porão, HeadHunter,Stress...E fortalecida pela nova geração: Shadowside,Hangar,Obskure,Terra Prima,Ansia,...Um elenco magnífico de bandas nacionais,que tiveram de cancelar suas apresentações por pura incompetência dos produtores.É algo a se lamentar por muitos anos a seguir.

Acho que, apesar de tudo, podemos tirar muitas lições do acontecido. É um ótimo momento de todas as bandas nacionais revermos nossas posturas diante de produtores de eventos.Precisamos ser mais inflexíveis (parar de tocar de graça,sob promessas mirabolantes), fazer valer o profissionalismo e a responsabilidade. Temos nosso valor,temos um público considerável que gosta do nosso trabalho, que quer nos assistir, em vários pontos desse imenso Brasil.Portanto, merecemos (bandas e público) ser tratados dignamente,como artistas,como e como cidadãos.

Ja passamos por muitas batalhas,muitas provações ao longo de tres décadas de lutas.Essa nós perdemos,mas sairemos fortalecidos para os próximos desafios.Outros eventos grandes virão, o movimento Heavy no Brasil é forte, vais superar esse tropeço.Somos uma nação à parte, tiramos força de onde ninguém mais consegue.Como diz a música do Stress: NÃO DESISTAAAAA!!! rsrs. 

Bola pra frente, Metal Brotheres , ainda temos muitas missões a cumprir e muitos encontros regados a metal pela frente.

Um pesado abraço a todos. \m/."

A banda paraense Stress, que lançou o primeiro álbum de Heavy Metal no Brasil há trinta anos, cancelou sua participação no Metal Open Air, evento que em tese receberiam uma homenagem pelos serviços prestados.

Metal Open Air: Anthrax também cancela show

O Anthrax acaba de cancelar a sua participação no Metal Open Air. A banda alegou falta de equipamento no palco para o cancelamento. O grupo norte-americano era um dos mais esperados do evento, devido à otima repercussão de seu último disco, Worship Music, lançado em 2011 e que marcou o retorno do vocalista Joey Belladonna.
Segundo a Top Link, responsável pelas demais datas da banda no país, os outros shows da turnê brasileira do grupo - no Rio de Janeiro dia 22/04, em Porto Alegre dia 25/04 e em São Paulo dia 27/04 -, acontecerão sem problemas.

MOA: Drowned cancela participação no evento



A banda mineira de Death/Thrash Metal Drowned se juntou à lista de bandas que cancelaram a participação no festival "Metal Open Air"

Connfira a nota oficial postada no Facebook do baixista Rafael Porto:

"O Drowned gostaria de comunicar que nao se apresentou no MOA devido a problemas na produção do evento. Chegamos em São Luís quinta feira as 12:30 da tarde e desde então estivemos a disposição da produção. Chegamos ao local do evento levados pela própria produção as 13:00 na sexta. Ao chegar lá estava tudo muito atrasado e desorganizado. Nao nos foram fornecidas condições mínimas de trabalho, bem como qualquer satisfação por muito tempo. Nos faltou água e alimentação por muitas horas e a todo momento não conseguimos informações coerentes sobre o horário de nossa apresentação, que em principio era ao meio dia. Por fim já eram 1:30 da madrugada e continuávamos sem local para nos apresentar. Tivemos muita dificuldade o dia inteiro para nos comunicar com a produção e apenas quando havíamos desistido a produção se pronunciou e tentou nos alocar em outro dia no evento. Como nossas passagens estavam marcadas para o dia seguinte as 13:18 e ainda tínhamos outros compromissos profissionais, entendemos como inviável e ofensiva tal situação, sobretudo porque a organização nos ignorou durante um dia inteiro. O Drowned lamenta profundamente pela falta de organização e desrespeito com a banda e com o público."


Fonte: Roadie Crew

Rock & Roll All Stars solta nota oficial sobre não aparição no MOA



O projeto Rock N' Roll All Stars soltou uma nota via sua assessora de impresa sobre a não participação da banda no festival Metal Open Air. 

Rock N' Roll All Stars  infelizmente foi forçado a cancelar sua apresentação no festival Metal Open Air em São Luiz, Brasil devido a problemas de segurança. 

Rock N' Roll Allstars estão tristes em anunciar o cancelamento de nosso show no Metal Festival Open Air em São Luis, Brasil.

Lamentamos não poder participar. Estamos na América do Sul e estamos prontos para o rock, mas as circunstâncias estão fora de nosso controle: fomos informados antes de voar para o Brasil, hoje, que muitos outros artistas cancelaram suas apresentações, bem como a segurança local. Estamos preocupados com a segurança dos fãs e artistas que já estão no festival.

Estamos recebendo relatos confirmados de outras bandas e amigos sobre o evento ser perigoso e um desastre. Estamos ansiosos para estar com vocês no futuro.

Andre Matos: nota oficial do cancelamento do show no MOA



A banda Andre Matos soltou um comunicado oficial de cancelamento de sua apresentação no Metal Open Air. Leia abaixo: 

"É com bastante pesar que vimos a público confirmar nossa não-participação no festival Metal Open Air. Tentamos, até o último minuto, encontrar todas as soluções possíveis para realizar um grande show, que preparamos com muito afinco especialmente para o público desse evento. Neste exato momento, estamos a apenas algumas horas da apresentação - e, naturalmente, esbarramos nos mesmos obstáculos que vêm sendo exaustivamente expostos pela mídia e pelos demais artistas que também se viram obrigados a cancelar; sendo o principal deles a inexistência do transporte de São Paulo a São Luis.

Isto acarretou na impossibilidade do deslocamento da banda e equipe técnica, que ficaram à mercê da situação - e também de um sentimento misto de frustração e indignação.

Nos solidarizamos com os colegas das bandas que passaram pelos mesmos problemas e, em especial, com o público, que é sem dúvida alguma a parte mais atingida. Estamos perplexos com os acontecimentos e preocupados com o bem-estar de cada um dos headbangers presentes.

Por ora, adiantamos que muito em breve entraremos em estudio para a gravação do novo álbum de inéditas da banda Andre Matos Solo.

Planejamos percorrer o país de ponta a ponta a partir do lançamento, no início do segundo semestre de 2012. Nosso desejo é reencontrar a todos nestas novas ocasiões, com a garantia de um trabalho profissional, dedicado - e, acima de tudo, com o respeito que o público merece."

Andre Matos e banda: Andre Hernandes, Hugo Mariutti, Bruno Ladislau e Rodrigo Silveira

Metal Open Air: veja matéria do Jornal da Globo

http://g1.globo.com/jornal-da-globo/videos/t/edicoes/v/festival-de-rock-no-maranhao-apresenta-problemas-de-infraestrutura/1913692/

Metal Open Air: Ratos de Porão também cancela show. Veja nota emitida pela banda


A nota abaixo foi publicada no perfil oficial do Ratos de Porão do Facebook:
CANCELAMENTO METAL OPEN AIR
NOTA OFICIAL - CANCELADO SHOW DO RATOS DE PORÃO NO METAL OPEN AIR
Infelizmente, nossa apresentação no Metal Open Air está cancelada após o recebimento do e-mail abaixo pela agência de viagens do Metal Open Air, às 23:00h do dia 20 de abril:
“Boa noite!
Informo que todos os bilhetes da Banda Ratos de Porão emitidos e que já tinham sido feito os chekins, encontram-se cancelados por falta de pagamento.
Att,
Pablo Ramada”
TAM Viagens - SLZ - Agente de Loja
Deixamos claro que a nossa ida estava dada como certa e todos os check-ins foram feitos via internet após o recebimento dos e-tickets.
Nós recebemos o cachê mas teremos que usá-lo para emitir nossas aéreas de volta de Recife para São Paulo uma vez que tocaremos no Abril pro Rock nesse sábado, dia 21 de abril. O responsável pela emissão de nossas aéreas de volta para São Paulo seria o festival Metal Open Air que não honrou com esse compromisso. Além disso, nós temos o contrato assinado pela produção do festival, que não honrou com as cláusulas determinadas.
Tentamos de todas as formas durante dois dias reverter a situação uma vez que nosso cachê estava pago mas sem aéreas, fica impossível.
Não se faz isso com nenhuma banda do Brasil!!
PRODUÇÃO DO METAL OPEN AIR: sejam mais organizados!! SEM AÉREAS, SEM SHOW!! Aprendam a tratar as bandas e o público com mais respeito!!! Honrem com o contrato que assinam!!!
-- RATOS DE PORÃO --


Metal Open Air: RNR All Stars e Charlie Sheen também estão fora


De acordo com o portal "O Imparcial", a produção do festival Metal Open Air emitiu uma nota oficial informando que houve quebra de contrato por parte dos músicos e que a apresentação do ROCK AND ROLL ALL STARS foi mesmo cancelada (o show fecharia a noite de hoje - 21/04).
Anteriormente, apenas se tinha essa informação devido a uma postagem de Shannon Tweed (esposa de Gene Simmons) no Twitter.
Veja abaixo a nota oficial da produção do festival:

"BANDA ROCK AND ROLL ALL STARS QUEBRA CONTRATO COM PRODUÇÃO DO MOA
A Banda Rock and Roll All Stars quebrou contrato com a produção do MOA, maior festival de rock das Américas, que acontece até este domingo, em São Luís, e cancelou sua participação no evento.
A banda se apresentaria neste sábado (21) e era a principal atração do evento do dia. A produção se surpreendeu com a decisão do grupo e lamenta o fato, já que muitos aguardavam ansiosos por essa apresentação.
De acordo com a Natanael Júnior, produtor e proprietário da empresa Lamparina, responsável pela produção do evento, a dois dias do evento eles foram informados que o ator Charlie Sheen não viria mais. Ele seria o apresentador e uma das atrações principais deste sábado.
Pelo contrato, a produção local teria direito a substituir o artista ou reduzir o valor contratual, o que não aceito pela banda. Além disso, segundo Natanael, a banda fez exigências que não estavam previstas em contrato, que envolviam quantidade de hospedagens, por exemplo.
“Temos o contrato assinado e a prova de que ele foi quebrado. Lamentamos muito e pedimos desculpas aos fãs que esperavam ansiosos pela apresentação”, disse o produtor.
De acordo com Natanael Júnior, a programação deste sábado está confirmada e oficialmente apenas duas bandas teriam cancelado sua apresentação em São Luís. Natanael disse que a produção enfrentou alguns problemas, mas que todos estão sendo contornados."


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Metal Open Air: produtor tuita mensagem de paz

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Ratos de Porão confirma show no MOA

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Produtores do Metal Open Air admitem falta de verba e culpam governo e patrocinadores

Show da banda Exciter dá início ao festival Metal Open Air, em São Luís (MA) (20/4/12)


O corte de verbas prometidas por patrocinadores e pelo governo estadual somado a problemas de fornecimento de energia da região foram os principais fatores que causaram os problemas de estrutura e o cancelamento de várias atrações do Metal Open Air, festival realizado em São Luís, no Maranhão, de sexta (20) a domingo (22).
As informações, obtidas com exclusividade pelo UOL, são dos dois principais organizadores do evento: Natanael Jr., da Lamparina Produções, e Felipe Negri, da Negri Produções.
Segundo Negri, o corte de abastecimento de energia na quinta-feira (19) prejudicou a montagem dos palcos. Esse foi o motivo do atraso de mais de cinco horas no início dos shows na manhã de sexta (20), primeiro dia do festival.
Sobre o cancelamento da banda inglesa Saxon, Negri disse que a falta de verba prometida pelos patrocinadores e pelo governo do Maranhão não permitiram o pagamento do cachê. Ao contrário da banda Venom, que segundo os organizadores tiveram o cachê totalmente pago, mas foram impedidos de vir por problemas de visto.
O mesmo problema também forçou a desistência das bandas nacionais, que não tiveram suas passagens aéreas emitidas. Negri disse que não há possibilidade de cancelamento ou encurtamento do festival, mas que eles estão tendo que resolver os problemas “na unha”. Sobre o risco de outras atrações não comparecerem, os dois organizadores disseram que ainda não há nada oficial e que todas ainda estão confirmadas.
O representante do Procon, Bruno Leal, conversou com os organizadores e disse que as reclamações de propaganda enganosa serão apuradas pelo órgão.
Cancelamentos
Tudo começou com o cancelamento da banda inglesa Venom no fim da tarde de quinta-feira (19). Foi a partir desse primeiro desfalque no line-up do Metal Open Air, festival realizado neste fim de semana em São Luís, no Maranhão, que outros problemas começaram a se desenrolar e evidenciaram a desorganização da produção do evento. O festival foi vistoriado pelo Procon por apresentar problemas na infraestrutura local, e poderá ser autuado. O banheiro feminino foi interditado.
Pouco antes do Venom anunciar em seu site oficial que não poderia tocar no festival porque os vistos para os músicos e sua equipe entrarem no Brasil não ficaram prontos a tempo, o grupo gaúcho Hangar e a banda santista Shadowside também cancelaram a participação alegando não terem recebido o cachê combinado, e os pernambucanos do Terra Prima desistiram do festival por não ter recebido informações sobre o translado aéreo e a hospedagem na capital maranhense.
Nesta sexta (20), a banda britânica Saxon anunciou o cancelamento dizendo que não recebeu o cachê, e foi seguido das brasileiras Unearthly e Expose Your Hate, também alegando problemas no pagamento. O supergrupo Rock N Roll All Stars, formado por grandes nomes do rock e do metal, afirmou que não fará o show porque não conseguiu encontrar o produtor e receber o pagamento. Em seu perfil no Twitter, João Gordo, vocalista do Ratos de Porão, ameaçou cancelar o show da banda caso eles não recebam as passagens aéreas a tempo.
Falta de estrutura
Com sete bandas canceladas, o Metal Open Air começou às 15h desta sexta com a banda Exciter, após horas de atraso. Às 10h30, horário oficial do início do festival, parte da estrutura, incluindo o palco El Diablo, continuava desmontada. Caminhões ainda circulavam pelo local nesta manhã. A organização diz que não há possibilidade do evento ser cancelado.
Os banheiros femininos de alvenaria foram interditados pelo Procon, e não há previsão de liberação. O órgão fez uma vistoria no local nesta sexta e ainda aguarda o contato da produção. Na falta de banheiro, parte do público acampado no Parque Independência tomou banho nos bebedouros dos cavalos.
Na quinta, o público reclamou de falta de água, mas o problema foi normalizado nesta sexta. A praça de alimentação, que não havia sido aberta na quinta, apresenta problemas e está sendo vistoriada pelo Procon. Os camarins estavam sem energia nesta manhã, e alguns fornecedores alegam não ter sido pagos.
Com o ator Charlie Sheen como convidado especial e 46 atrações programadas antes do cancelamento, o Metal Open Air acontece de 20 a 22 de abril no Parque Independência, em São Luís.


METAL OPEN AIR
Quando: 20, 21 e 22 de abril, abertura dos portões às 9h
Onde: Parque Independência – Bairro São Cristóvão – CEP: 65055-420 - São Luís – Maranhão
Quanto: RS$ 250 (pista por dia), RS$ 450 (camarote por dia), RS$ 450 (passaporte pista), RS$ 850 (camarote + MG Area). Passaporte camping: RS$ 100 por pessoa. Passaporte El Diablo: RS$ 75 por pessoa ou RS$ 35 por dia.
Informações: www.metalopenair.com. As entradas estão à venda nos sites www.metalopenair.com e www.ticketbrasil.com.br.
Classificação Etária: 14 anos

Metal Open Air: Rock And Roll All Stars pode também ser cancelado


Fontes extra-oficiais dão conta que o Rock'n'Roll Stars também não vai se apresentar no Metal Open Air, e Shannon Tweed, esposa de Gene Simmons, soltou uma nota no twitter supostamente confirmando esta informação:
"Tentamos contato com a produção do show, porém não conseguimos localizá-los e até agora não foram pagos o cachê no grupo, dos músicos e nem do piloto. Portanto o show não será realizado!".
Sendo assim, o show de Glenn Hughes certamente também não se realizará.

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Anthrax: entrevista no G1

A banda nova-iorquina Anthrax (Foto: Divulgação)



"Worship music", décimo trabalho de estúdio do Anthrax, que saiu no fim de 2011, já é considerado pelos fãs e pela crítica como um dos melhores discos da carreira dos metaleiros de Nova York. Mas o que, de certa forma, hoje pode ser considerado quase como um renascimento da banda, por pouco não foi sua cova. "Confesso que em determinado momento pensamos até em abandonar tudo e acabar com o Anthrax", disse o guitarrista Rob Caggiano em entrevista ao G1.
A salvação veio com o retorno de Joey Belladonna, vocalista da formação original, que voltou para gravar seu primeiro álbum com o Anthrax desde "Persistence of time", de 1990. As dificuldades serviram como combustível para a criatividade presente nas canções - não por acaso, o disco agradou tanto aos apreciadores do gênero. "O Anthrax está mais forte do que nunca, especialmente por conta da volta do Joey Belladonna", diz.
Anthrax está de volta ao Brasil para se apresentar às 22h da segunda noite do festival Metal Open Air, em São Luís, no Maranhão, sendo um dos principais nomes da boa escalação do evento. Leia a entrevista com Caggiano, que falou de Los Angeles por telefone, a respeito da nova visita do grupo ao país:
G1 – O Anthrax está de volta ao Brasil. Quais são as expectativas para tocar aqui novamente?
Rob Caggiano – São as melhores possíveis, como sempre. Acho que o Brasil e a América Latina são alguns dos melhores lugares para se tocar na face da Terra, e mal podemos esperar para voltar e nos apresentarmos no país que tem os fãs mais empolgados do mundo, sem dúvidas.
G1 – Quais memórias você tem do país?
Rob Caggiano –
 Bem, uma coisa que me lembro é que, muitos anos atrás, quando fomos tocar aí, tivemos que viajar de ônibus entre São Paulo e Rio de Janeiro. E foi uma trajetória realmente incrível, deu pra ver toda a paisagem durante a viagem, as pessoas, o clima... deu pra sentir bem como é o Brasil, de uma forma diferente, pois costumamos sempre viajar de avião.
G1 – Vocês vão tocar em um festival de metal. Qual é a diferença entre se apresentar em um evento com bandas do gênero e em festivais com grupos de estilos variados?
Rob Caggiano –
 Na verdade, não faz a menor diferença pra gente. Sempre tocamos do mesmo jeito, não importa se é um festival de metal ou um festival com outros tipos de banda. A energia do Anthrax é sempre igual, independentemente disso.
G1 – Como será o setlist do show?
Rob Caggiano –
 O que vamos tocar? Bem, essa é uma pergunta interessante, pois temos mudado muito o repertório a cada noite. Temos apresentado coisas do disco novo, claro, mas nunca nos esquecemos dos clássicos. Vamos tocar nossas principais músicas, mas também algumas do "Worship music".
G1 – O Anthrax já mudou diversas vezes de formação. Você acredita que a atual esteja entre as melhores?
Rob Caggiano – 
Certamente! O Anthrax está mais forte do que nunca, especialmente por conta da volta do [vocalista original] Joey Belladonna. Sua energia vocal é surpreendente, ele traz características únicas para o som, que os fãs reconhecem e gostam.
G1 – Muitos consideram “Worship music” um dos melhores discos do Anthrax. O que pode dizer a respeito desse trabalho? Como foram as vibrações durante as gravações?
Rob Caggiano – 
Tivemos muitos problemas com a gravação desse disco, devo dizer. Foram momentos muito conturbados e demorou muito pra que ele fosse gravado e saísse do forno. Confesso que em determinado momento pensamos até em abandonar tudo e acabar com o Anthrax. Mas aí as coisas foram mudando, o Joey [Belladonna] decidiu voltar e tudo se encaixou. Quando vimos, tínhamos um material poderoso em mãos.
G1 – Acredita que o álbum tenha ficado bom justamente por conta desses problemas?
Rob Caggiano –
 Sem dúvidas. Acho que esse tipo de desafio ajuda no fim das contas. Nós superamos todos os problemas que quase levaram o grupo ao fim e, de fato, o álbum ficou muito bom e verdadeiro.
G1- O vocalista Joey Belladonna está de volta. Como foi seu retorno ao grupo?
Rob Caggiano –
 Foi a melhor coisa poderia ter acontecido com a gente. Ele é fantástico, mas sua volta não foi tão simples quanto parece. Quando começamos a trabalhar em estúdio, ele nos visitava de vez em quando e, com o tempo, foi ganhando confiança para poder cantar, já que tinha dúvidas quanto a isso. Um dia, então, ele nos disse que gostaria de fazer as vozes do disco e, quando menos vimos, ele estava de volta. Mas foi um passo de cada vez.
G1 – O Anthrax tem mais de 30 anos de carreira. Quais são os próximos passos para o grupo?
Rob Caggiano –
 Primeiro vamos nos focar em divulgar esse disco, excursionar e apresentar as músicas de "Worship music". Depois disso? Não sei. Talvez dominar o mundo (risos)?



Quem faz o ROCK NA VEIA

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Sou bancário (e isso é muito ruim, acreditem), guitarrista e vocalista da banda Raiobitz (Rio Claro-SP), colaborador do Whiplash.net e pai em horário integral. Curto rock e todas as suas vertentes desde que me entendo por gente e quero compartilhar dessa paixão.