Capa do álbum Animals, do Pink Floyd, de 1977; Chelsea queria comprar a usina termoelétrica de Battersea, que estampou a capa do disco da banda inglesa, para construir seu novo estádio |
O Chelsea não conseguirá levar adiante o projeto de instalar seu novo estádio na desativada usina termoelétrica de Battersea, fábrica que ficou imortalizada ao ser capa do álbum “Animals”, do Pink Floyd, em 1977. Nesta quinta-feira, a Ernst & Young, empresa que gerencia o prédio, informou que um consórcio malaio venceu a concorrência e terá direito a comprar a construção.
Segundo comunicado público divulgado nesta manhã, as empresas compatriotas Setia e Sime uniram-se e fizeram uma proposta de 400 milhões de libras (pouco menos de R$ 1,3 bilhão) para assumir o controle da antiga fábrica. O consórcio pretende usar o local da usina e terrenos próximos para erguer um enorme complexo comercial e residencial.
No início do mês de maio, o Chelsea anunciou que pretendia comprar o terreno para construir seu novo estádio, com capacidade para 60 mil pessoas, que substituiria o Stamford Bridge, que conta apenas com 42 mil assentos. O projeto do clube era construir um palco para seus jogos, mas manter características da fábrica desativada, como suas famosas quatro chaminés.
Em nota oficial divulgada em seu site, o clube londrino lamentou a perda da concorrência.
“Ficamos decepcionados por não sermos selecionados na concorrência pela usina termoelétrica de Battersea, uma vez que acreditamos que poderíamos criar um estádio único, de arquitetura significante, em um local comercialmente viável e com um projeto que beneficiaria a comunidade de Wandsworth e toda Londres de uma maneira geral”, diz o texto. O clube ressaltou que Batersea era apenas uma das opções de local para a criação de seu novo estádio, mas não informou qual será seu próximo alvo a partir de agora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente aqui esta notícia, sem limites, sem moderação.