Lançado em 2009 o 1º e auto-intitulado álbum desta banda Americana
é uma excelente opção para gosta de um som pesado e direto. O quarteto de
Portland é formado por Maurice Bryan Giles (Guitarra/Vocal), David
Sullivan(Guitarra/Vocal), John Sherman(Bateria) e Aaron Beam(Baixo/Vocal)
apresenta claras influências de Black
Sabbath e Stoner Rock, com um pé
na garagem.
O disco abre com a faixa Prehistoric
Dog, com um andamento acelerado, ótimos riffs e vocal rouco, ou seja, uma
escolha perfeita para começar o play. O pique se mantém na faixa seguinte, Reverse Thunder. Na sequência temos a “melódica”
Night Desytroyer, com um andamento
mais lento e riffs lembram algo do Queens
Of The Stone Age. Human Remains começa
com uma introdução de órgão, seguida por baixo distorcido e andamento
cadenciado sendo um pouco mais psicodélica, por conta das camadas de guitarras
e do vocal com efeitos, mas com um refrão pesadíssimo, sendo um dos destaques
do disco. As faixas seguintes são Good To
Die (cujo vocal gritado nos faz lembrar algo de Nirvana) e Bird On Fire com um riff totalmente
setentista. Wings of Fang segue no
clima sabático com um andamento mais acelerado. A faixa Sharks, apesar de curta, mostra uma ótima variação de ritmos. Na
minha opinião a melhor do álbum, Whales And Leeches começa lenta e
pesadíssima, alterna uma passagem climática no meio e volta a ficar pesada no
final. Fechando o disco temos Witness
com um começo que mais parece um ensaio e desemboca num ritmo acelerado com uma
excelente levada de bateria, sendo uma das mais porradas do play.
Apesar de todas as referências, o som da banda é bastante
original e não soa datado em nenhum momento. Para quem ainda não os conhece, eles
lançaram um segundo disco em 2011, intitulado Murder The Mountains, pela Relapse
Records e será uma das atrações da edição deste ano do Wacken Open Air.