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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Bob Dylan trabalha em segundo volume de autobiografia

Norte-americano Bob Dylan durante primeiro show da carreira na China, na cidade de Pequim (06/04/2011)

Bob Dylan está desenvolvendo o próximo volume de sua autobiografia, que complementa o livro “Chronicles: Volume One”, publicado em 2004. “Vamos esperar [que aconteça]”, disse o músico à revista norte-americana “Rolling Stone”.
“Eu estou sempre trabalhando em partes dele. Mas o último ‘Chronicles’ eu fiz todo sozinho. Nem tenho certeza se tive o editor certo para isso. Eu não quero falar muito sobre isso. Mas é muito trabalho. Eu não me importo em escrevê-lo, mas é a releitura e o tempo que ela toma que para mim é difícil”, completa.
Dylan afirma que a ideia de fazer “Chronicles: Volume One” surgiu quando sua gravadora pediu para ele escrever um ensaio que iria acompanhar um novo álbum de compilação, com 50 de suas antigas canções. “Eu realmente não queria escrever. Mas então eu pensei que seria uma boa oportunidade para dizer algo sobre esse período de 1962, 1963. Eu queria me transportar de volta para aquele tempo e revivê-lo”, conta.

Até que o projeto ganhou vida própria. “Eu tropecei em uma estratégia de ir para o futuro e para o passado. Eu estava escrevendo sobre o álbum ‘Freewheelin' Bob Dylan’, mas eu não usei isso. Em ‘Chronicles’, eu inclui ‘Oh Mercy’ (1989) porque era muito mais interessante para mim. Esse é um dos aspectos de ‘Chronicles Two’ e ‘Chronicles Three’. Seria definitivamente sobre os discos”.

Os planos para as sequências do livro estão longe de serem concretizados e, provavelmente, irão mudar assim que Dylan começar a escrever. “O que aconteceu é que eu meio que me perdi no que estava fazendo e meio que fiquei lá, em algum lugar dos anos 1960. Acabei não indo para o futuro. Quando iniciei a parte sobre o início em Nova York, eu achei extremamente interessante. Quando você começa a fazer isso, fica maravilhado como pode relembrar tudo sem precisar se esforçar”.
De acordo com o site do jornal “The Guardian”, a editora Simons & Schusters tem interesse em publicar os volumes dois e três de “Chronicles”.

 

Fonte: UOL

domingo, 16 de setembro de 2012

Bob Dylan na capa da Rolling Stone

Para aumentar a divulgação de Tempest, Bob Dylan concedeu uma entrevista para a Rolling Stone americana, publicada na edição #1166. Nela, tocou em assuntos interessantes e curiosos, como sua “transfiguração”, a escravidão nos EUA, Obama, sua relação com arte e sua ira aos críticos. Mikal Gilmore, que já entrevistou Dylan para a Rolling Stones outras duas vezes (1986 e 2001), afirmou dessa vez que “este é o Bob Dylan como se você nunca tivesse o conhecido”.


Gilmore falou com Dylan pessoalmente e trocou algumas ligações e recados durante alguns dias. No encontro, feito em um restaurante de Santa Mônica (próximo a Malibu, onde Bob mora), o cantor vestia trajes mais quentes do que o clima sugeria: jaqueta de couro abotoada, camisa branca espessa, um gorro e uma franja falsa (um personagem parecido com o que Jotabê Medeiros encontrou em Copacabana).
Abaixo, alguns destaques dessa já histórica entrevista.

Tempest

Sobre Tempest, Bob disse que o álbum nasceu contrário a sua intenção – sua preferência era de um disco religioso (mais parecido com as canções tradicionais religiosas do que com os lançamentos de sua fase cristã). Contudo, viu que as canções se uniam e seguiu dessa forma, que para ele é muito mas fácil fazer.
Sobre o disco Time Out of Mind, marco de sua “volta triunfal”, Dylan afirmou que o que mudou foi sua forma de escrever. Após um hiato de seis anos, Bob Dylan voltou a escrever, dessa vez tendo em vista seu novo público. Ao invés de obrigar sua audiência a ouvir as canções que fizeram sentido em outros tempos, preferiu compor músicas que seu público atual pudesse se identificar.

Bobby Zimmerman²

Um dos pontos mais curiosos da entrevista foi sua revelação como um “transfigurado”. Ao ser questionado sobre ser uma voz única para os Estados Unidos, já que retrata eventos históricos ou os comenta, Dylan responde, mas alterna rapidamente seu humor, empolgando-se para compartilhar algo. Ele se levanta, vai até uma mesa ao lado e tráz o livro Hell’s Angel: The Life and Times of Sonny Barger and the Hells Angels Motorcycle Club, de Sonny Barger.
Primeiro, ele mostra quem são os co-autores: Keith e Kent Zimmerman (mesmo sobrenome de batismo de Dylan, nascido Robert Allen Zimmerman). Depois, pede para que Gilmore leia um trecho tão intrigante quanto a própria cena em que o jornalista se encontra: uma descrição da morte acidental de um motociclista chamado… Bobby Zimmerman (!).
A morte deste Bobby foi anos antes de Dylan sofrer seu próprio acidente de moto. Assim, Bob refletiu sobre seu acidente e sua possível morte. Como transfigurado, Dylan aparentemente remete ao conceito cristão de “transformação” ou mudança. Bob diz que só pensou sobre quem ele era a partir da leitura do livro de Barger e ainda conclui:
“Você está fazendo perguntas para alguém que está há muito tempo morto. Você está perguntando para uma pessoa que não existe”.

Crônicas, volume 2?

Perguntado sobre a continuação de sua autobiografia, planejada para ter três volumes, Bob Dylan disse que está sempre escrevendo, mas não informou qualquer data. Ele comentou que “Crônicas, V.1” parecia não ter um editor. Para ele, escrever não é complicado, mas o mais complexo é a releitura e o tempo que isso consome.

Judas

Mikal Gilmore questionou Bob sobre as críticas feitas por vários jornalistas que acusaram o músico de plágio. Algumas frases do livro Confessions of a Yakuza aparecem quase que integralmente em canções de Love & Theft e letras de Modern Times parecem ter sido emprestadas de poemas de Henry Timrod. Sobre isso, extraordinariamente fez menção a um dos episódios mais marcantes de sua cáustica escolha pela guitarra, em 65:
“Essas pessoas colocaram o rótulo de Judas em mim. Judas, o nome mais odiado da história humana! Se você acha que já te colocaram um apelido ruim, tenta seguir em frente com esse peso. E por quê? Por tocar guitarra elétrica. Como se isso fosse o mesmo que trair nosso Senhor e entregá-lo para a crucificação. Todos esses desgraçados maldosos podem apodrecer no inferno”

“No jazz e no folk a citação é uma tradição rica e enriquecedora. Isso certamente é verdade para todos, menos para mim”, desabafa, “As regras são diferentes para mim. Quanto a Henry Timrod, você já ouviu falar dele? Quem tem lido ele ultimamente? E quem está colocando seu nome em evidência? Quem fez com que você o lesse? Se você acha que é fácil citá-lo e que isso ajudaria o seu trabalho, faça você mesmo e vamos ver quão longe você vai. Só bundões reclamam disso. É algo antigo, parte da tradição. (…) Isso se chama composição. Tem a ver com ritmo e melodia e depois vale tudo. Você torna tudo seu. Todos fazemos isso”
Além desses destaques, Bob Dylan conversou sobre sua não identificação com os anos 60 (principalmente o movimento hippie), o governo de Obama (que Dylan tratou de desviar de qualquer afirmação), elogios a Bruce Springsgteen e Bono Vox e até de sua relação com o público nos shows, dizendo: “Minhas músicas são pessoais. Eu não gostaria que as pessoas cantassem junto comigo. Soaria engraçado”.
Agora é esperar que seja feita a tradução na íntegra na próxima edição da Rolling Stone Brasil.
Mas enquanto ela não vem:

Fonte: Dylanesco

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Bob Dylan e Mark Knopfler juntos em turnê


O cantor Bob Dylan planeja realizar uma turnê pelos Estados Unidos ao lado do britânico Mark Knopfler, após o lançamento do 35º disco do americano, “Tempest”, que está marcado para 11 de setembro e coincide com a comemoração dos 50 anos de carreira do artista. A informação foi anunciada no site oficial de Dylan nesta terça-feira (17) e no site de Knopler nesta quarta.
Dylan, que esteve em viagem pela Europa e tem 22 shows marcados entre agosto e setembro nos EUA, prevê acrescentar em seu concorrido calendário 26 apresentações entre outubro e novembro, desta vez com a presença de Knopfler.
O tour em conjunto, que deve começar em 5 de outubro, será o quarto no qual Dylan e o guitarrista do lendário grupo britânico Dire Straits tocarão juntos. A viagem deve terminar em 13 de novembro.
Fonte: G1

segunda-feira, 12 de março de 2012

Bob Dylan prepara um novo disco para este ano



Bob Dylan está gravando seu 35º disco no estúdio do cantor e compositor Jackson Browne, na cidade de Los Angeles, Califórnia.



De acordo com reportagem do jornal Aspen Times, Dylan - que fará seis shows no Brasil no mês que vem - trabalha atualmente ao lado do músico David Hidalgo, da banda Los Lobos, em novas canções para o álbum, ainda sem nome ou data de lançamento.
Em entrevista ao jornal, Hidalgo afirmou que tem sido uma grande e diferente experiência trabalhar com Dylan.
Segundo ele, "cada álbum é diferente e todos se completam. É uma coisa maravilhosa ver como ele (Dylan) mantém a criatividade."
Hidalgo, que participou do último disco de estúdio de Bob Dylan ("Christmas In The Heart", de 2009), disse ainda que este novo álbum poderá ter influências da música do México.
Durante as sessões de gravação, ao ouvir o som do acordeão e de uma guitarra mexicana, Dylan disse: "Uau, o que é isso"?
"Ele gostou do som, então o colocaremos lá (no disco)", afirmou o vocalista e guitarrista do Los Lobos.

sábado, 10 de março de 2012

Bob Dylan: Disco novo a caminho

Bob Dylan (Getty ImagesDe acordo com o jornal Aspen Times, Bob Dylan, 70, está trabalhando em um novo álbum no estúdio de Jackson Browne, em Los Angeles.

Em entrevista ao jornal, o músico David Hidalgo - que contribuiu no mais recente disco de estúdio de Dylan, Christmas Through The Heart, de 2009 -, disse que o cantor já está gravando seu novo projeto. 

Lenda viva do folk, Dylan já lançou mais de 30 álbuns em estúdio durante sua carreira. E voltará aoBrasil este ano com a turnê Never Ending Tour para seis apresentações, duas delas em São Paulo, nos dias 21 e 22 de abril, no Credicard Hall. A turnê também vai passar por Rio de JaneiroBrasíliaBelo Horizonte e Porto Alegre.


Fonte: VIrgula

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Revista Classic Rock elege os piores discos das melhores bandas

Em mais uma de suas listas, a revista inglesa Classic Rock publicou em sua edição 168, de fevereiro de 2012, uma seleção com aqueles que seriam, na opinião da equipe da revista, os cinquenta piores discos lançados por grandes artistas.
Participaram da escolha os jornalistas Geoff Barton, Eddie Clamp, Malcolm Dome, Dave Everley, Jerry Ewing, Rob Hughes e Ben Mitchell. Como toque final, a publicação classificou os discos em seis categorias: Álbuns Conceituais Criminosos, Reincidentes, Novos Direcionamentos Musicais, Álbuns Solo Auto-Indulgentes, Novas Formações e Discos Podres de Ruins.
Como a lista traz álbuns lançados por bandas que contam com legiões de fãs apaixonados, ela certamente causará discussão.
Então, vamos aos 50 piores discos lançados pelas grandes bandas, segundo a Classic Rock:
Kiss – (Music From) The Elder (1981)
Billy Idol – Cyberpunk (1993)
Jon Anderson – Olias of Sunhillow (1976)
Vários – Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band (1978)
David Bowie – Tonight (1984)
David Bowie – Never Let Me Down (1984)
Tin Machine – Tin Machine II (1991)
Neil Young – Trans (1982)
Neil Young – Everybody's Rockin' (1983)
Neil Young – Landing on Water (1986)
Bob Dylan – Dylan (1973)
Bob Dylan – Saved (1980)
Bob Dylan – Dylan and The Dead (1989)
Queen – Hot Space (1982)
ELP – Love Beach (1978)
The Clash – Cut the Crap (1985)
Michael Bolton – Soul Provider (1989)
T. Rex – Zinc Alloy … (1974)
Killing Joke – Outside the Gate (1988)
Mötley Crüe – Generation Swine (1997)
Rod Stewart – Best Wishes (1983)
Captain Beefheart – Bluejeans & Moonbeams (1974)
Def Leppard – X (2002)
Keith Moon – Two Sides of the Moon (1975)
Mick Jagger – Primitive Cool (1987)
Gene Simmons – Asshole (2004)
George Harrison – Gone Troppo (1982)
The Velvet Underground – Squeeze (1973)
Van Halen – Van Halen III (1998)
Iron Maiden – The X Factor (1995)
Black Sabbath – Born Again (1983)
Genesis – Calling All Stations (1997)
The Doors – Other Voices (1971)
Rolling Stones – Dirty Work (1986)
Aerosmith – Just Push Play (2001)
AC/DC – Fly on the Wall (1985)
Crosby, Stills & Nash – Live It Up (1990)
Deep Purple – The House of Blue Light (1987)
The Who – It's Hard (1981)
Creedence Clearwater Revival – Mardi Gras (1972)
Fleetowood Mac – Time (1975)
The Byrds – Byrdmaniax (1971)
Jimi Hendrix – Crash Landing (1975)
Ozzy Osbourne – Under Cover (2005)
Guns N' Roses – The Spaghetti Incident (1993)
Bon Jovi – This Left Feels Right (2003)
Scott Weiland – The Most Wonderful Time of the Year (2011)
Metallica – St Anger (2003)
Lou Reed & Metallica – Lulu (2011)
Lou Reed – Metal Machine Music (1975)

Fonte: Collector's Room

Quem faz o ROCK NA VEIA

Minha foto
Sou bancário (e isso é muito ruim, acreditem), guitarrista e vocalista da banda Raiobitz (Rio Claro-SP), colaborador do Whiplash.net e pai em horário integral. Curto rock e todas as suas vertentes desde que me entendo por gente e quero compartilhar dessa paixão.