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domingo, 22 de julho de 2012

Turnê 'The Wall' de Roger Waters é a mais lucrativa dos últimos seis meses



A turnê “The Wall” de Roger Waters foi a mais lucrativa no período entre Novembro de 2011 e Maio de 2012, faturando quase o dobro da segunda colocada a turnê Michael Jackson Immortal. 

Bruce Springsteen faturou 52,4 milhões de dólares durante o mesmo período enquanto o Van Halen embolsou 38,6 e o Pearl Jam 25,4. O nome mais interessante da lista é o Trans-Siberian-Orchetra que embolsou 33,4.  

Confira as dez turnês que mais faturaram no período Novembro 2011 - Maio 2012

1. Roger Waters’ The Wall: $131.4m
2. Michael Jackson The Immortal Tour: $68.4m
3. Bruce Springsteen: $52.4m
4. Jay-Z/Kanye West’s The Throne: $46m
5. Lady Gaga: $44m
6. Van Halen: $38.6m
7. Trans-Siberian Orchestra: $33.4m
8. Taylor Swift: $26.3m
9. Pearl Jam: $25.4m
10. Andre Rieu: $25.3m

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Roger Waters: muro gigante no fim da tour


Roger Waters quer erguer o maior muro já feito no encerramento de sua turnê The Wall. A ideia é construir uma parede de 25 metros de altura, o dobro da levantada nos outros shows da excursão. A apresentação acontece em Quebec City, Canadá, dia 21 de julho.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Roger Waters irritado com as cameras de celular

Durante entrevista ao programa 60 Minutes, da CBS, Roger Waters comentou algo que o irrita na realidade atual das mídias. O músico não consegue entender o motivo de algumas pessoas estarem mais preocupadas em filmar o show em seu celular a prestar atenção. “Isso me enlouquece. Não entendo porque ficam mais preocupados em tirar fotos e filmar olhando em uma pequena telinha enquanto há um espetáculo gigante na frente”.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Pink Floyd: os bastidores do reencontro


Imagem
Momentos registrados durante a participação de David Gilmour e Nick Mason no show de Roger Waters na O2 Arena de Londres, em 2011.



quarta-feira, 4 de abril de 2012

Roger Waters: arrastão após show deixa um policial baleado


Um policial ficou ferido na mão durante troca de tiro com criminosos que fizeram arrastão nos arredores do Estádio do Morumbi, na zona sul de São Paulo, no fim da noite desta terça-feira, após show do músico inglês Roger Waters. Segundo informações da Rádio CBN, dez pessoas tiveram pertences roubados na ação criminosa. Ainda de acordo com a rádio, os policiais chegaram ao local no fim do arrastão e trocaram tiros com os bandidos, que fugiram.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Roger Waters toca para 70 mil em SP


roger waters
Na noite deste domingo (1º), Roger Waters levou o público brasileiro ao delírio interpretando na íntegra o célebre discoThe Wall, do Pink Floyd, de 1979. Foi o primeiro concerto dessa turnê no Morumbi, em São Paulo.
Assim como fez no Rio de Janeiro na última quinta (29), o ex-líder da banda britânica ergueu um muro fictício no palco ao longo do show, emparedando assim o seu grupo. E o espetáculo foi dividido em duas partes.
Contando com um telão imenso, que ocupava quase os dois lados do estádio (onde geralmente fica o palco), Roger contou a história do disco The Wall, que depois virou filme homônimo em 1980. Além da tela gigantesca, a turnê conta com fogos artificiais, bonecos infláveis (um javali e o professor do filme) e até um avião que se arrebenta contra o muro, logo no início.
Another Brick in The Wall - Part 2, a música mais conhecida do Pink Floyd, surgiu na primeira parte, para a felicidade da maioria de fãs que lotou o Morumbi. O hit ainda contou com a participação de um coral de 15 crianças do Instituto Baccarelli, de Heliópolis. No Rio, 13 adolescentes da escola de música da Rocinha acompanharam o cantor.
Mas, além da pirotecnia, o disco traz outros hits que animaram a noite. Entre eles, Goodbye Blue SkyMother,Hey YouIs There Anybody Out There?Comfortably Numb e Run Like Hell.
E, como esperado, mais uma vez Roger também prestou sua homenagem ao brasileiro Jean Charles de Menezes, morto em 2005 pela polícia no metrô de Londres. Jean apareceu estampado no fundo do palco em um momento emocionante.
No fim, o muro desabou, para o “alívio” da multidão.
Como show, The Wall funciona mais como uma ópera-rock ao ar livre. Inclusive, recomendo assistir ao espetáculo mais longe do palco, para que o público fique mais sintonizado com todos os detalhes da mega produção.
O segundo show da turnê The Wall – Live acontece nesta terça (3), no mesmo local, às 21h.
Veja repertório de Roger Waters – The Wall
Parte 1                                                                        
1 - In the Flesh?                                                                     
2 - The Thin Ice                                                                   
3 - Another Brick in the Wall (Part 1)
4 - The Happiest Days of Our Lives                           
5 - Another Brick in the Wall (Part 2)                          
6 - Another Brick in the Wall (Part 2) Reprise
7 - Mother                                                                         
8 - Goodbye Blue Sky                                                         
9 - Empty Spaces                                                    
10 - What Shall We Do Now?                               
11 - Young Lust                                                                  
12 - One of My Turns                                                   
13 - Don't Leave Me Now                                                  
14 - Another Brick in the Wall (Part 3)  
15 - The Last Few Bricks  
16 - Goodbye Cruel World
  
Parte 2
1 - Hey You
2 - Is There Anybody Out There?
3 - Nobody Home
4 - Vera
5 - Bring the Boys Back Home
6 - Comfortably Numb
7 - The Show Must Go On
8 - In the Flesh
9 - Run Like Hell
10 - Waiting for the Worms
11 - Stop
12 - The Trial
13 - Outside the Wall
Roger Waters - São Paulo
Quando: 1º e 3 de abril, às 19h30 (domingo) e às 21h (terça)
Onde: Estádio do Morumbi - — Praça Roberto Gomes Pedrosa, nº 1 — Morumbi
Quanto: de R$ 180 (PNEs) a R$ 900 (setor prime)
Ingressos: ticketsforfun.com.br e 4003-5588 

sábado, 31 de março de 2012

Pink Floyd: Lavando roupa suja


DAVID GILMOUR, ROGER WATERS e NICK MASON, os três membros sobreviventes do PINK FLOYD, estão falando sobre sua história em comum, a produção de ‘Dark Side of the Moon’ e o atual estado de suas relações uns com os outros.
Com o Pink Floyd  relançando seu catálogo inteiro recentemente, a revista estadunidense Rolling Stone entrevistou cada um, pedindo que falassem sobre o passado, presente e futuro da banda. Apesar de Waters e Gilmour terem tocado três vezes ao longo dos últimos seis anos, a relação entre eles não é amistosa como se possa pensar. “É quase inexistente,” admite Gilmour. “Eu toquei no show ‘The Wall’ de Roger numa noite alguns meses atrás e desde então não ouvi falar mais dele.”
Depois de 24 anos de pedidos dos fãs por uma reunião, ela finalmente aconteceu em 2005 no Live 8 de Londres – mas aquilo provavelmente não vai acontecer de novo tão cedo. “Roger passou muito tempo depois dizendo como ele faria aquilo com prazer pra ocasião em específico, mas que não aconteceria de novo,” diz Gilmour. O guitarrista também admite que ele é egoísta em seus pensamentos e que quer aproveitar a vida em seus anos finais e não vê o Pink Floyd como parte disso.
Waters fala sobre como seus colegas de banda o forçaram a não cantar em ‘Dark Side of the Moon'. Eles estavam determinados em apontar que ele não sabia cantar e que ele não tinha ouvido. Fala-se também que o tecladista do Floyd, Rick Wright costumava afinar o baixo de Waters. “Talvez a maneira de eles me impedirem de ser completamente dominante fosse dizer que eu podia ser defeituoso vocal e instrumentalmente,” cogita Waters.
Apesar de tanto Waters como Gilmour terem seguido em frente com suas próprias encarnações do Pink Floyd, ambos parecem ter problemas de memória (muitas vezes lembrando-se das coisas de modo diferente que o outro) e não esqueçamos os problemas associados com ego.
Gilmour afirma, “A grandeza do que fizemos juntos é um feito colaborativo entre quatro pessoas com problemas de ego, todas elas. Em cada um de nós há uma tênue diferença entre a realidade e nossas percepções de nós mesmos.” A isso, Roger responda: “Eu não acho que haja mais ou menos ego envolvido na banda do que na maioria das bandas.”
Quando o assunto é o lado obscuro do Pink Floyd, só se pode esperar que esses dois brilhantes compositores possam agir civilizadamente um para com o outro, seguir em frente criativamente, simplesmente concordando em discordar.

Matéria revisada de Lokaos Rock Show



Veja mais em rocknaveia.blogspot.com

Roger Waters: SP terá 2.500 táxis credenciados para atender fãs

O músico britânico durante show realizado no Rio; ele se apresenta na capital paulista neste domingo e na próxima terça. Foto: Alex Palarea e Roberto Filho/AgNews


Os shows que Roger Waters fará em São Paulo, neste domingo (1) e na terça-feira (3), no Estádio do Morumbi, terão operação especial para o público voltar para casa. O DTP (Departamento de Transportes Públicos) da Secretaria Municipal de Transportes anunciou, nesta sexta (30), que 2.500 táxis estão credenciados para trabalhar no entorno do local.



Os veículos ficarão todos situados em bolsões, situados em vias próximas ao estádio: nas avenidas Jorge João Saad, Giovanni Gronchi e Dep. Jacob Salvador Zveibil e nas ruas Padre Lebret, Santos Coimbra e Horácio Bandieri. O embarque de passageiros será todo organizado com gerenciamento e coordenação do DTP.
Além disso, os táxis terão itinerários exclusivos para maior mobilidade na cidade - após às 20h no domingo e depois das 21h na terça.
Confira exatamente onde estará a oferta de veículos:
Bolsão Embarque 1 - Avenida Jorge João Saad
a) Entre a Praça Roberto Gomes Pedrosa e a Avenida Francisco Morato - Fluxo da via em fila única à esquerda junto ao canteiro central;
b) Entre a Praça Roberto Gomes Pedrosa e a Avenida Francisco Morato - Fluxo da via em fila única à direita após o bolsão dos ônibus reservados.
Bolsão Embarque 2 - Avenida Giovanni Gronchi - entre a Praça Roberto Gomes Pedrosa e a Rua Enrico Martino - Fluxo da via em fila dupla;
Bolsão Embarque 3 - Avenida Giovanni Gronchi - entre a Rua Professor Alfredo Ashcar e a Rua Professor Lucio Martins Rodrigues - Fluxo da via em fila dupla;
Bolsão Embarque 4 - Rua Padre Lebret - entre a Avenida Jules Rimet e a Avenida Morumbi - Fluxo da via em fila dupla;
Bolsão Embarque 5 - Praça Santos Coimbra
Bolsão Embarque 6 - Rua Horácio Bandieri - entre a Avenida Jules Rimet e a Rua Rubens do Amaral- Fluxo da via em fila única.
Bolsão Embarque 7 - Avenida Dep. Jacob Salvador Zveibil - entre a Avenida Eliseu de Almeida e a Avenida Professor Francisco Morato- Fluxo da via em fila única.
Haverá também itinerários exclusivos para táxis após as 20h do dia 1º e após às 21h do dia 03; veja os locais:
a) Ponte Cidade Jardim, Rua Engº Oscar Americano, Avenida Morumbi, Avenida Giovanni Gronchi e Praça Roberto Gomes Pedrosa;
b) Avenida Morumbi, Rua João Di Pietro, Rua Prof. Eduardo Monteiro, Rua Barão de Pirapana e Praça Santos Coimbra; c) Ponte Morumbi, Avenida Morumbi, Rua Almirante Soares Dutra, Rua Luiz Galhanone Rua Gil Roseiro e Rua Horácio Bandieri. 

Fonte: Terra

sexta-feira, 30 de março de 2012

Roger Waters leva 'The Wall' para 50 mil no Engenhão



por Livio Vilela para o Multishow


Enquanto dezenas de milhões de brasileiros se posicionavam confortavelmente em seus sofás para mais uma final do “Big Brother Brasil” uma projeção num muro na Zona Norte do Rio de Janeiro lembrava outras dezenas de milhares que talvez haja outro Big Brother com que se preocupar. Marcado pelo tom político – com dedicatória a “Todas as vítimas do terrorismo de Estado” – o ex-Pink Floyd Roger Waters encantou uma multidão de crianças, jovens, adultos e idosos no Estádio do Engenhão na última quinta-feira.

Em sua terceira passagem pela cidade, Waters trouxe o que é possivelmente sua maior obra, “The Wall”, disco lançado em 1979 pela banda que comandava ao lado de David Gilmour. Descrever “The Wall” como apenas um disco ou um filme ou um show parece até incorreto, dado o escopo de conceitos que Roger tenta comunicar.

No palco, mais de 30 anos depois, o ex-Floyd parece finalmente encenar “The Wall” da maneira que tinha imaginado em 1978, com todos elementos cenográficos e audiovisuais que deram cara e corpo às 28 músicas da turnê original do álbum, agora ampliados pelas projeções de em alta definição que conduzem o espetáculo. 

O muro de tijolos brancos é o centro das atenções por motivos óbvios. É nele em que toda ação se desenvolve, acompanhando sua construção (de “In The Flesh?” a “Goodbye Cruel World”, que fecha o primeiro ato) e destruição apoteótica em “Outside The Wall”. Nele, são projetadas animações anti-capitalistas, imagens de vítimas da guerra e, num dos momentos mais emocionantes da noite, a balada“Mother”, o próprio Roger Waters aos 35 anos fazendo um dueto com o cabelos brancos de 2012. 

Mesmo que não dê para dizer que a música seja o único foco da apresentação, a banda formada por Roger para esse giro não decepciona. O segredo parece ser permanecer fiel às colaborações de David Gilmour, Richard Wright e Nick Manson no álbum original e deixar que Roger Waters assuma o controle quase ditatorial do espetáculo. O sistema de som é outro destaque e mesmo em momentos em que o público ia à catarse como nas várias partes de “Another Brick In The Wall” (a parte 2 teve coro de crianças da Favela da Rocinha), “Hey You” e “Comfortably Numb”.

Em vários momentos, Roger Waters parecia tão extasiado quanto a plateia, sorrindo confiante de que que tinha feito tudo para que sua mensagem finalmente fosse compreendida. No entanto,  “The Wall” talvez seja a maior contradição da histórica do rock – uma obra forjada pelo base socialista de Waters que se transformou num dos maiores acontecimentos capitalistas da história da música. Uma impressão que o muro que dividia quem pagou muito (pista) de quem pagou muito mais (pista prime) não conseguia desfazer.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Roger Waters elogia Brasil, cita Lula e descarta reunião do Pink Floyd

Sempre atento às questões políticas, o músico Roger Waters, ex-Pink Floyd, não deixou o tema passar em branco, em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (28), no Rio. Desta vez, faltaram críticas e sobraram elogios para o Brasil. Ele destacou as mudanças que o Brasil vem passando nos últimos anos.


Depois de um show em Porto Alegre, Waters se apresenta nesta quinta no Rio de Janeiro. Foto: Fábio Mattos/Terra


Em meio às palavras positivas sobre o país, Waters citou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e fez referência à atual mulher no poder, sem lembrar do nome da presidente Dilma Rousseff.

"Olhando de fora, eu vejo grandes mudanças. Esse país tem grandes possibilidades. Vocês estão se organizando mais, distribuindo de forma mais justa, se tornando uma potência que pode ser um exemplo", afirmou.
Waters acrescentou que mudanças positivas estão acontecendo em diferentes países na América Latina e lembrou a ascendência de vários governos de esquerda ao poder.
O músico distribuiu um manifesto em que conclama os povos a discutir a questão palestina no Fórum Social Mundial Palestina Livre, previsto para novembro, em Porto Alegre. Nele, apela para o fim da ocupação israelense em terras palestinas e pede a criação de um Estado Palestino com a capital em Jerusalém.
Waters disse estar empolgado para o concerto de amanhã, no Estádio do Engenhão, e minimizou a previsão de chuva para a hora do show. Ele disse que só deixaria de tocar caso sua produção ou o público estivesse em situação de risco. "A chuva só molha, não é problema", brincou.
O ex-baixista do Pink Floyd voltou a descartar uma reunião com os integrantes da banda que seguem vivos - o guitarrista David Gilmour e o baterista Nick Mason.
"É muito improvável que nós toquemos de novo. Ele (David Gilmour) está aposentado, e não tem interesse. Eu não tenho interesse. O Live 8 foi incrível, mas temos que lembrar que Richard Wright tecladista morto em 2008 estava vivo."

Fonte: Terra

Roger Waters no Rio: "só não toco se alguém correr riscos"


Roger Waters em entrevista coletiva no Rio de Janeiro (28/3/12)
A previsão do tempo para o único show do Roger Waters no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (29), com possibilidade de chuva forte, pode atrasar ou comprometer a apresentação do baixista do Pink Floyd no Engenhão.
“Se houver vento muito forte como hoje, não vai dar para tocar. Vamos tocar na chuva, a chuva não me incomoda, ela só molha. Se ventar muito, podemos esperar. Só não tocarei se o público ou a minha equipe correr risco”, disse Roger Waters em entrevista realizada na tarde desta quarta (28) em um hotel no Rio de Janeiro.
Para a apresentação no Rio, um grupo de 16 crianças da Rocinha irá acompanhar o baixista na canção "Another Brick in The Wall - Part 2. “Sempre temos crianças dos países aonde vamos. Elas normalmente vêm de um contexto desfavorecido. É muito legal que elas estejam comigo”, afirmou o músico inglês.


Fonte: UOL

segunda-feira, 26 de março de 2012

Roger Waters e o show de estréia da tour brasileira


Os 137 metros de largura do muro construído no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS), para a turnê The Wall, trouxeram ao Brasil mais do que o histórico álbum do Pink Floyd e as inesquecíveis Another Brick in the Wall e Comfortably Numb. Os tijolos de Roger Waters entorpeceram quase 50 mil fãs com uma experiência quadrifônica e uma forte mensagem política, que começou com a Segunda Guerra Mundial e chegou ao ano de 2012 através de frases e imagens de repúdio a diversas formas de violência e intolerância. O baixista criticou o capitalismo, os símbolos religiosos e econômicos e a própria Inglaterra, seu país natal, que cometeu "um terrorismo de Estado" ao assassinar o brasileiro Jean Charles de Menezes. 
Coral de crianças acompanhou Waters e recebeu elogios do músico  Foto: Fábio Mattos/Terra 
"Dedico o concerto a Jean Charles e sua família pela luta pela verdade e justiça e a todas as vítimas do terrorismo de Estado", disse o carismático Roger waters, em português. Ele abriu a ópera-rock com In The Flesh?, seguida de Thin Ice e Another Brick in the Wall. Já nas primeiras músicas, o público pode sentir uma profusão de vozes, sons e explosões em diversos cantos do estádio, que ajudaram a envolver os fãs no ambiente intimista e sombrio do álbum.
À medida que o show avançava, o muro ia sendo construído, até que se tornou um imenso projetor de altíssima definição. Algumas animações, como o contato entre duas flores que fazem alusão ao afeto e disputa dos sexos masculino e feminino em Empty Spaces, resgataram o conceito psicodélico do filme, exibido pela primeira vez em 1982. Outras projeções mostraram a ironia de Waters com relação aos governos, especialmente na canção Mother, quando ele pergunta "devemos confiar no governo?", e responde de uma forma não muito educada, mas que rendeu gritos de aprovação.
Na primeira parte do show, o maior destaque ficou com Another Brick in the Wall e o coral de crianças da ONG Canta Brasil. "Estou muito feliz de estar aqui e quero agradecer as crianças que cantaram comigo", falou o britânico. Waters encerrou o lado A do espetáculo projetando a fase decisiva da vida de Pink, personagem central do The Wall, e os dilemas que ele enfrentaria até se libertar de todos os muros que o prendiam. Mais de 30 anos após o lançamento do disco, o baixista procurava mostrar que a guerra permanece viva e apenas mudou de cara, causando dor a diversas nações do mundo.
Derrubem o muro!
Ao fim do primeiro bloco, com Good Bye Cruel World, o muro era uma barreira que separava completamente público e banda, sendo preenchida pela projeção de mortos de guerra em fotos enviadas por suas famílias. A temática bélica estava presente em todos os momentos e era mostrada como uma dura realidade, como Waters cantou em Hey You.
Os bonecos gigantes do professor, da mãe opressora e da mulher vingativa retratavam os demônios enfrentados pelo roqueiro em busca de identidade, superação dos traumas e uma vida menos vazia. Como no filme, o personagem se entrega e dá adeus em Comfortably Numb, ressurgindo a seguir como o líder de uma seita estranha, comandada por ele próprio.
As crises encenadas por Waters e potencializadas nas projeções e músicas chegam ao ápice no julgamento do cantor, em The Trial, onde ele é condenado a expôr os seus sentimentos para um mundo ávido por censurá-lo. É a vazão para o desfecho da história de Roger Waters e de um mundo que segue em guerra, como o baixista ressalta magistralmente nas duas horas de The Wall.
Depois de julgar e condenar, a corte animada de The Wall manda destruir os tijolos e conclama o público a gritar junto "derrubem o muro, derrubem o muro!" Os tijolos vêm abaixo e os músicos tocam sobre as ruínas com acordeom e trompete a amena Outside the Wall. É o desfecho da história de vida de Waters, que permanece viva na sua música e na sua mensagem. Em 29 de março e 1º e 3 de abril, os próximos muros serão destruídos no Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente.
Setlist:
In The Flesh?
The Thin ice
Another Brick in the Wall Part 1
The Happiest Days of Our Lives
Another Brick in the Wall Parte 2
Mother
Goodbye Blue Sky
Empty Spaces
What Shall We Do Now?
Young Lust
One of my Turns
Don't Leave Me Now
Another Brick in the Wall Part 3
The Last Few Bricks
Goodbye Cruel World
Intervalo de 20 minutos

Hey You
Is There Anybody Out There?
Nobody Home
Vera
Bring the Boys Back Home
Comfortably Numb
The Show Must Go On
In The Flesh
Run Like Hell
Waiting for the Worms
Stop
The Trial
Outside the Wall
 




Fonte: Terra

Quem faz o ROCK NA VEIA

Minha foto
Sou bancário (e isso é muito ruim, acreditem), guitarrista e vocalista da banda Raiobitz (Rio Claro-SP), colaborador do Whiplash.net e pai em horário integral. Curto rock e todas as suas vertentes desde que me entendo por gente e quero compartilhar dessa paixão.