A produção ficou por conta de T-Bone Burnett, conhecido por seu trabalho com Elvis Costello, B.B. King e trilhas sonoras como E Aí, Meu Irmão, Cadê Você? (2000), O Grande Lebowsky (1998), entre outros. Ele resgatou um elemento tradicional da sonoridade de John, usando apenas piano, baixo e bateria, formação de clássicos do início de sua carreira, como o disco ao vivo 11-17-70. O cantor entrou em estúdio com Raphael Saadiq no baixo e Jay Bellerose. Em duas músicas, Doyle Bramhall faz uma participação especial na guitarra.
"Foi ideia do T-Bone voltar ao piano, baixo e bateria. Ele disse, 'Vamos começar com isso'. (...) Eu queria tocar com o Raphael. Ele é um ótimo baixista e toca todo tipo de música. Eu amo os discos dele", contou Elton John, em entrevista à Rolling Stone estadunidense.
Apesar de já ter as gravações marcadas, John confessou que não estava nada animado com a ideia, mesmo já tendo recebido várias letras de seu colaborador de longa data, Bernie Taupin."Estava agendado para eu voltar ao estúdio, mas eu não sabia se queria voltar tão rápido [depois de The Union, de 2010]. Eu estava de férias e nem olhei as letras. Mas pensei, 'Vou entrar em estúdio e se não der certo, não importa", explicou.
No entanto, o resultado foi melhor que ele esperava e a parceria com Burnett resultou em alta criatividade. Elton John escreveu seis músicas por dia, em dois dias, gravou-as em apenas quatro dias e escolheu dez canções para o tracklist final. "As coisas foram simplesmente saindo. Foi o disco mais rápido que eu já fiz. Fiquei tão empolgado como em The Union e, como disse naquele álbum, precisava voltar ao passado para seguir em frente, e foi assim com esse disco", declarou.
The Diving Board deve sair entre setembro e novembro deste ano.
Matéria original em Omelete
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