sábado, 24 de março de 2012

Charlie Brown Jr lança DVD no Rio e em SP

Chorão mandou avisar que seu escritório ainda é na praia, mas o vocalista do Charlie Brown Jr. não é mais o mesmo. Aos 41 anos, Alexandre Magno Abrão parece ter mudado bastante se comparado ao rapaz que criou versos como "odeio gente chique, eu não uso sapato, mas que se f..." e "intelecto de c.. é rola", tão repetidos por adolescentes em 20 anos de banda. "Sou um cara dedicado que escreve com o coração. Tenho um estilo próprio de compor, a galera curte minhas letras e isso me deixa bem sossegado e feliz. Acho que por isso acabei me tornando uma referência para algumas pessoas", diz o cantor em entrevista ao G1. 


Os integrantes do Charlie Brown Jr.: Marcão, Champignon, Chorão, Thiago Castanho e Bruno Graveto (Foto: Divulgação) 



No sucesso mais recente, "Céu azul", Chorão versa sobre uma "preguiça boa" que é "tão natural quanto a luz do dia". A letra ainda vai por frases como "Uma palavra amiga, uma notícia boa, isso faz falta no dia a dia" e "só vou gastar energia pra beijar sua boca".
Muitas das músicas anteriores têm nas letras os percalços de um sujeito que se diz "pobre", na tentativa de conquistar uma garota. Hits como "Proibida pra mim" e "Você vai de limusine, eu vou de trem" deixam essa ideia clara já no título. "É uma situação corriqueira no universo da onde eu vim. Para contar uma história dessas, tem que ter vivência. Quem nunca viveu isso que atire a primeira pedra", convoca.
Após a entrada e saída de músicos, o grupo santista de pop rock lança o DVD "Música popular caiçara" no Rio e em São Paulo, com quatro integrantes da formação original (Marcão, Champignon, Chorão e Thiago Castanho), somados ao baterista Bruno Graveto. "Eu sempre achei que seria muito difícil [uma volta dos quatro], mas que era possível. Assim que todos estivessem dispostos a se entender e tocar juntos, a coisa ia fluir", explica.
Charlie Brown Jr. interagiu com a galera e contagiou o Planeta (Foto: Eduardo Biermann/Divulgação) 
Sem os atritos de antes e sem o mesmo pavio curto que já o envolveu em casos de agressão e outras confusões (como quando deixou um avião após discussão, em 2008), o vocalista diz não ter mais com o que se preocupar. "O problema agora é falta de tempo no show pra tocar tudo que a galera quer", garante. Após contratos com as gravadoras EMI e Sony, hoje o grupo lança discos por conta própria. "Muitas gravadoras quebraram e outras ainda vão quebrar. Sou de uma época em que se vendia muito disco, e um disco bem vendido gera uma renda legal. Hoje em dia, o carro-chefe de qualquer artista são os shows."
E deixe para Lobão o papel de falar mal de Restart, porque Chorão até defende a banda colorida, embora sem tanto empenho. "O novo sempre vem e encontra o seu espaço, se isso é apenas uma cena ou alguma coisa que vai se estabelecer, a gente vai ver no futuro. Quanto a ter fãs em comum com essa e outras bandas, é claro que existem. Música é democracia pura."
Copiado de G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente aqui esta notícia, sem limites, sem moderação.

Quem faz o ROCK NA VEIA

Minha foto
Sou bancário (e isso é muito ruim, acreditem), guitarrista e vocalista da banda Raiobitz (Rio Claro-SP), colaborador do Whiplash.net e pai em horário integral. Curto rock e todas as suas vertentes desde que me entendo por gente e quero compartilhar dessa paixão.